Viver em Cristo

". . . Sendo Grande a sua Ruína"

29/06/2012 05:40

 

". . . Sendo Grande a sua Ruína"

O silêncio profundo que se abateu sobre aquela encosta da Galiléia, quando Jesus terminou seu notável Sermão, deve ter sido intenso. Suas palavras tinham sido chocantes e desconcertantes. A sabedoria convencional tinha sido contestada e as tão antigas tradições rejeitadas. O reino de Deus não estava para ser revelado em alguma conquista filistina, mas num absoluto amor a Deus e num altruísta amor ao homem; e o espírito deste amor haveria de ser visto numa obediência submissa à divina vontade. Nos mais concretos termos e com radical retidão, o Filho de Deus descreveu o reino do céu como ele verdadeiramente é, e então desafiou seus ouvintes a recebê-lo. Mateus não nos diz como os discípulos responderam, mas "estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina" (Mateus 7:28).

As últimas palavras do Senhor são sombrias. Elas falam da extrema ruína, desastre de indescritíveis proporções, para aqueles que escolhessem rejeitar suas palavras e o reino de Deus entre os homens. Não há nenhum universalismo consolador no Sermão da Montanha. Não há salvação para todos, no final. Tanto quanto este grande discurso fala da extrema paz e felicidade, ela também fala, muito claramente, e finalmente, da possibilidade da total perda e miséria. É este aspecto do evangelho do reino que torna sua mensagem tão urgente e tão grave.

O apego que as mentes universalistas sentem por este sermão está além da explicação. Atentam eles para os grandes ensinamentos éticos do Salvador e simplesmente ignoram o resto? Nunca, em toda a Bíblia, foram emitidas mais ominosas advertências de julgamento do que aquelas ditas na agora famosa encosta da Galiléia. Nem estão elas restritas a um estreito canto da mensagem do Senhor. A perspectiva da divina rejeição se encaixa através de todo o Sermão. Para aqueles que se recusam a fazer, de coração, a vontade de seu Pai, Jesus promete, não meramente a perda de toda a recompensa celestial (Mateus 6:1-2,5,16), mas severo julgamento, julgamento esse que é sem misericórdia (6:15; 7:1-2). O Senhor descreve o desobediente como viajando na estrada para a "perdição" (7:13) e em perigo do "inferno de fogo" (5:22,29-30; 7:19).

É por esta razão que Jesus caracteriza o destino dos rebeldes, sejam inteiramente mundanos ou hipócritas religiosos, como uma "grande" ruína e uma "grande" queda (Lucas 6:49; Mateus 7:27). A perda de Deus não há de ser uma sossegada descida para o inferno, mas uma consciente e infindável alienação de tudo o que Deus é: amor, compaixão, pureza, santidade, justiça, verdade, e a acompanhante angústia que um tal horror produz (Mateus 13:41-42,49-50; 25:46). Será o destino escolhido por aqueles que se afastam do amor e do caminho de Deus, para passarem a eternidade com toda a falsidade, hipocrisia, arrogância, egoísmo, concupiscência, ódio e brutalidade da história humana (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21; 2 Tessalonicenses 1:7-9; Apocalipse 14:9-11; 21:8; 22:10-15). A profundidade de tal escuridão moral, a intensidade de tal fogo espiritual, excedem qualquer descrição. Nessas trevas, com seu "fogo eterno", ali haverá verdadeiramente "choro e ranger de dentes" (Mateus 25:30,41).

É preciso ser afirmado, a despeito destas palavras sombrias de advertência, que o ponto total da obra e da pregação do Senhor era para libertar os homens de tal indizível destino? Se sua pregação, às vezes, parece abrupta, é somente para despertar-nos das rotinas religiosas insensatas, através das quais seguimos nosso caminho como sonâmbulos. Jesus chama-nos a um relacionamento vital com seu Pai. É um relacionamento que nos faz verdadeiramente vivos, permeando o pensamento e a ação, transformando o caráter e a personalidade, fazendo-nos, além de qualquer dúvida, os filhos do Deus vivo.

A grandeza do amor de Deus deveria ser causa suficiente para nos trazer, em alegre submissão, ao seu justo e gracioso domínio, mas a realidade de nossa natureza é que, freqüentemente, nada, salvo o trovão do julgamento divino, pode abrir nossos ouvidos à sua voz. E é com isto em mente que aquele que nos amou mais que tudo encerra o Sermão, no qual mais do que qualquer outro ele abre aos olhos humanos os maravilhosos caminhos do céu.

 

Rocha ou Areia?

Jesus chamou para obediência à sua Palavra, que é tanto profunda como abrangente, mas isso não é um convite à justificação pelas obras de justiça. Ele insiste para que os cidadãos do reino procurem a perfeição do amor sem egoísmo do Pai deles (Mateus 5:43-48), mas diz francamente que eles ainda precisarão se arrependerem de seus erros (5:23) e procurar a misericórdia (5:7). Na ocasião de sua morte, quando Jesus recomenda os Doze ao seu Pai, como homens que guardaram "tua palavra" (João 17:6), ele não está dizendo que eles ficaram sem pecado desde que se tornaram seus discípulos (a história deles prova o contrário), mas que sua dedicação a ele foi autêntica e sua penitente tristeza por seus pecados pura.

Aqueles que constroem suas vidas sobre "a rocha" estão dizendo duas coisas: que estão determinados a manter a palavra de Cristo a todo o custo, e que estão confiando em seu sangue redentor para a misericórdia por seus fracassos. A obediência, no reino do céu, nunca foi um meio de justificação do pecado, mas um modo de exprimir fé (Tiago 2:14-26) e amor (João 14:15,21,23; 15:10,14). Se há algum outro modo de demonstrar estas duas indispensáveis qualidades da vida do reino, ele é desconhecido pela Escritura.

A despeito da clareza da escolha que o Senhor pôs diante dos seus ouvintes, há sempre aqueles que querem construir sobre a areia e chamá-la de rocha. Eles estão à procura de soluções rápidas e fáceis para seus problemas e um caminho fácil para a justiça e a paz. São tais mentes que tendem a voltar as igrejas do Senhor para uma mensagem mais popular e aceitável, uma que apara as arestas duras das exigências do evangelho e põe no seu lugar remédios psicológicos que não machucam, e não têm força. Em vez de um chamado penetrante para um coração renascido, só há intermináveis falatórios sobre "atitudes mentais positivas", "amor próprio" e "auto-aceitação". Um sentido de valor próprio e um espírito positivo não são assuntos de pouca conseqüência, porém não serão conseguidos procurando-se-os por si mesmos. Eles são o sub-produto natural da penitente procura de Deus e de sua vontade e a conseqüente certeza de aceitação em sua graça (Atos 10:34; 2 Coríntios 8:12; Efésios 1:6-7).

A perda do amor próprio vem mais freqüentemente do fracasso em procurar o Senhor sincera e obedientemente. É duro para uma pessoa olhar-se no olho quando ela sabe que não está sendo autêntica para com Deus. A verdadeira graça de Cristo traz submissão e segurança. Graça barata e sem exigência serve só para enganar o superficial.

É estarrecedor que este grande Sermão, com sua tremenda ênfase em entender e obedecer aos mandamentos de Deus, não tenha um grande impacto na mente cristã popular. Talvez a razão para isto repouse na idéia, largamente aceita, que desde que não estamos sob a lei, mas sob a graça (Romanos 6:14), os mandamentos de Cristo são meras orientações (graça), enquanto os mandamentos de Moisés eram estatutos para ser estritamente obedecidos (lei). Que isto é uma perversão do que disse Paulo torna-se evidente com a admirada pergunta que segue sua afirmação sobre a graça e a lei: "Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e, sim, da graça? De modo nenhum" (6:15). A verdade é que Deus nunca, desde Adão, emitiu um mandamento que ele não esperasse que fosse obedecido. Sua vontade surge de sua natureza cheia de graça e justiça e é "para o nosso perpétuo bem" (Deuteronômio 6:24; 1 João 5:3).

A graça de Deus não é sem lei. O evangelho é simplesmente um sistema de graça (onde há perdão por transgressões da lei de Deus) em oposição a um sistema de lei (onde não há nenhum). Não somente a graça não remove as exigências da lei divina, mas trabalha para atender essas exigências por um sacrifício redentor (Romanos 8:1-4). Sem a lei de Deus, sua graça ficaria sem significado, uma vez que a ausência de lei tornaria o pecado impossível (Romanos 4:5) e o perdão desnecessário.

O homem tem estado sob a lei divina desde Adão, uma lei que se resumia melhor nos mandamentos para amar a Deus supremamente e ao próximo como a si mesmo (Mateus 22:35-40). Entretanto, essa lei nunca anulou a justificação pela fé, uma redenção tornada possível em todas as gerações por causa do que Deus planejou fazer em Cristo (Hebreus 9:15). O fato que Abel foi justificado pela fé e mostrou essa fé por uma cuidadosa obediência à lei divina, demonstra que a salvação pela graça não altera nossa responsabilidade em obedecer a Deus (Hebreus 11:4). O fato que Noé foi justificado pela fé e manifestou essa fé por uma escrupulosa submissão aos mandamentos divinos, confirma esta mesma verdade (Hebreus 11:7). Os casos de Abraão (Hebreus 11:8-9,17-19) e Moisés (11:25-27) acrescentam mais evidência.

Se, então, a justificação pela fé, em eras passadas, não removeu a necessidade de obedecer aos mandamentos, conforme dados por Deus, a mesma necessidade tem que governar na era do evangelho. A graça de Deus em Cristo não nos livra da necessidade de obedecer ao Senhor, mas nos capacita a obedecer a ele sem medo de julgamento. E, por este mesmo meio, somos não só perdoados, mas transformados (Romanos 8:1,29). Esta é a mensagem do Sermão da Montanha. O Pregador nos deixou entre a rocha e a areia, entre a confiança obediente e a rejeição infiel, e nos desafiou a escolher.

 

A mente do líder cristão

 

Mente tem a ver com o pensamento. A nossa mente é um milagre de Deus. As nossas faculdades mentais são uma obra magnífica de Deus. Somos o que temos na mente. Somos o que pensamos. Devemos pensar criativamente. Paulo nos ensina que “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8).

É no campo da mente que acontecem batalhas violentas da carne contra o espírito, onde satanás faz sugestões escabrosas. Nos porões do nosso subconsciente é que ocorrem os maus pensamentos que obstruem a nossa comunhão com Deus e com o próximo. Como precisamos aprender com o Senhor Jesus a usar a nossa mente de maneira eficaz! Como necessitamos de mentes puras!

O líder cristão precisa ter uma mente criativa. Os grandes artistas a tiveram. O líder cristão comprometido cria metas e as cumpre. Ele cria sistemas de excelência. Estabelece padrões de desempenho. Ele persegue a excelência no planejar e no fazer as coisas. Ele busca fórmulas de melhorar a qualidade do seu serviço. A sua mente está voltada para criar modelos eficazes. Ele busca idéias novas. É motivado pela mente de Cristo. Ele estuda líderes que revolucionaram a sua época. Líderes que fizeram toda a diferença. Líderes que beneficiaram seus liderados e a sociedade de um modo geral.

O líder cristão necessita ter uma mente sonhadora. José a possuía. Ele foi incompreendido e perseguido pelos seus irmãos. Injustiçado na casa de Potifar. Esquecido pelo companheiro de cela, mas não pelo Senhor. O sonho de Deus em sua vida se cumpriu. Um líder sonhador que venceu, no Senhor, todos os obstáculos. Tornou-se um modelo de líder excelente, bem sucedido. Aquele escravo-sonhador foi transformado por Deus no primeiro-ministro do Egito, sendo judeu. Como precisamos sonhar os sonhos de Deus! José os sonhou. Deus fê-lo um homem respeitado dentro e fora do Egito. Um estrategista de excelência porque foi obediente e se colocou nas mãos de Deus para testemunhar na História.

O líder cristão deve ter uma mente revolucionária. Jesus tinha esta mente. Ele revolucionou a sua época e continua até a sua volta. Viveu e ensinou o amor. Viveu e ensinou o perdão. Estabeleceu a Justiça do Reino de Deus. Fez o trabalho de um escravo. Conversou com uma mulher adúltera (que era rejeitada pela sociedade) e a perdoou. Valorizou mulheres e crianças que não eram contados na sua época. Aplicou as Escrituras para mudar a sociedade. Hospedou-se na casa de um coletor de impostos que era marginalizado pela sociedade judaica. Chamou homens simples para revolucionarem o mundo com a mensagem do seu evangelho. Pregou que o que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai dela. Viveu e pregou que a verdadeira revolução é a espiritual, que começa no coração e abençoa tremendamente as pessoas.

O líder cristão precisa ter uma mente fotográfica. A sua mente registra as necessidades, detecta os problemas e os coloca na prioridade certa. Registra os aspectos positivos e negativos. Ela tem a capacidade de estruturação. Mente que registra para a história e produz uma bela história. Que lembra bem dos fatos ocorridos porque os registrou. Ela se utiliza de mecanismos inteligentes. Utiliza os registros positivos do passado para pensar o presente e planejar o futuro. É o líder que utiliza a sua mente para fotografar os talentos. Fotografar o potencial dos seus liderados. Registrar as oportunidades que surgem. Líder cuja mente prodigiosa registra as circunstâncias e as fatura para o beneficio dos seus liderados e da sua organização.

O líder precisa ter uma mente aberta ou flexível. Os princípios da Palavra são imutáveis, mas os métodos podem ser mudados. O líder deve ser aquele que vê mais longe. Sua mente geralmente é ampla e olha para os horizontes. As opiniões dos seus liderados são matérias-primas que ele usa para o crescimento de todos. Mente aberta para ouvir as críticas construtivas. Para aprender com os seus erros e os dos outros. Para entender o momento do liderado. Para desencadear um processo de aprendizado mútuo.

O líder cristão precisa ter uma mente centrada em Cristo. Paulo ensina: “Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Co 2.16). Ter a mente de Cristo significa pensar como Ele pensou. Fazer como Ele fez. Quebrar paradigmas como Ele quebrou. Uma mente equilibrada. Mente ajustada à vontade do Pai. A mente que pensa com base numa fé autentica. A mente que trabalha para os pobres e necessitados. Mente que produz benefícios para os que confiam na Sua Palavra. Mente sóbria e justa. Brilhante e penetrante. Que trabalha e espalha a boa semente. Mente cujo pensamento é caracterizado pela paz do Salvador. Mente que pensa no bem estar do próximo.

O manual do líder cristão é a Palavra de Deus. Ali estão todos os pressupostos, todas as certezas, toda a direção e toda a segurança que ele necessita. O líder cristão bem-sucedido é aquele que busca inspiração na Bíblia como a leitura principal. Nela encontramos os líderes que, usados por Deus, mudaram a história de sua época e ainda continuam mudando.

Na Bíblia conhecemos o Líder-Servo, Jesus, que chamou doze homens comuns para um trabalho extraordinário. Nós e os irmãos do passado e do futuro somos o resultado da liderança do Mestre, o Líder que deu a sua vida por nós na cruz. Sejamos líderes cuja mente seja a de Cristo para fazermos toda a diferença neste tempo, para a Glória de Deus.

 

 

 

Ev. João 5.24: Em verdade, em verdade vos digo quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.

 

 

Muita gente tem medo de morrer sem ter pedido perdão a Deus por algum pecado que cometeu. Outros tem medo que Deus os leve de repente, sem estar 'preparado'. Pois, para essas pessoas, a salvação depende da perseverança e do esforço pessoal. Nessa perspectiva, até o último momento da vida pode-se perder a salvação. Assim, a vida eterna é um tipo de ioiô: vai e volta.

Entretanto, reafirmaremos uma das doutrinas essências do Protestantismo Reformado, a Segurança da Salvação ou Perseverança dos Salvos. A salvação concedida pela graça mediante a fé na obra consumada de Cristo jamais pode ser perdida. Uma vez salvo, para sempre salvo. Pois aquele que crê em Jesus é selado pelo Espírito da promessa, e é guardado eternamente pelo poder de Deus. Os salvos continuarão salvos porque porque a base da salvação é a obra consumada de Cristo.

 

 

Principais questões:

Já que sou salvo pela graça mediante a fé, então posso pecar à vontade? Não! Salvação pela graça mediante a fé não significa que temos licença para vivermos uma vida no pecado. Veja Rm 6. Já falamos que o salário do pecado é a morte. Os crentes geralmente não conseguem entender a Perseverança dos Salvos porque não distinguem entre salvação/justificação pela graça e santificação. Confundem a salvação com o resultado da salvação.

E aqueles que se 'desviaram'? Continuam salvos? “Saíram dos nossos, porque não eram dos nossos” IJo 2.19. Se fossem dos nossosteriam permanecido conosco. Ou seja, a perseverança não é a causa da salvação, mas o resultado dela. O grande problema é que tem muita gente não convertida, nas igrejas. Isso me faz lembrar uma estória. Certa vez, um pastor, após receber o aviso do falecimento de um membro de sua igreja, publicou uma nota no boletim: “Fulano partiu para o céu às 03h da madrugada.” No dia seguinte, o pastor recebe uma mensagem do céu: “Fulano ainda não chegou aqui. Aguardamo-lo com grande expectativa. Céu, 08h da noite.

E os crentes que fracassam na vida cristã? Sim, o crente está sujeito à tentação e ao fracasso. Os grandes personagens bíblicos fracassaram. Mas a graça e poder de Deus os capacitaram a se erguer.

 

 

Somos salvos pela graça de Deus mediante a fé. Não vem de nós. Isso significa afirmar que a salvação não depende dos nossos méritos pessoais, mas dependente unicamente da obra consumada de Cristo na cruz. Acreditar que nossa obediência é o que garante a salvação eterna é a mesma coisa que afirmar que conquistamos nossa salvação pela obediência.

 

 

1. A salvação eterna foi prometida pelo próprio Jesus

Jo 3.15: “para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna”.

Jo 3.36: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna...”

Jo 10:27-29: "Eu lhes dou a vida eterna - jamais perecerão eternamente -ninguém as arrebatará da minha mão - da mão do Pai ninguém pode arrebatar.

Jo 11:25,26: "Quem crê em mim, ainda que morra viverá ; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente."

A Bíblia diz que aquele que crê no Filho Unigênito tem a vida eterna. Não se trata, portanto, de uma vida 'quase' eterna ou temporária.

 

 

2. A salvação eterna foi consumada através da morte de Jesus

“Está consumado”, disse Jesus (Jo 19.30). Toda a nossa dívida com Deus foi paga pela morte de Jesus.

Um dos grandes dos problemas da crença na perda da salvação é a incompreensão do que seja pecado. É que, para essa linha de pensamento, existem pecados mais sérios (que fazem com que percamos a salvação) e pecados menos sérios (que não causam necessariamente a perda da salvação).

Mas a Bíblia diz que pecado é pecado. Não existe diferença entre 'pecadinho' e 'pecadão'. É bom que se diferencie: pecado e pecados. O pecado: 'pecado original' (Gn 3), que todos nós incorremos em Adão. Pecados: atitudes que afrontam a santidade de Deus; são resultados de nossa natureza pecaminosa. Entretanto, todo pecado resulta na morte eterna.

Todo pecado é contra Deus (Sl 51.4). Todo pecado fere a santidade de Deus, e só pode ser tratado com a penalidade eterna, a morte.

Mas quando cremos em Jesus, somos perdoados por Deus. Muitos perguntam: 'será que Deus perdoa mesmo'. No entanto, a Escritura diz que Deus é fiel e justo para perdoar os nossos pecados: 1Jo 1.9. Quando cremos em Jesus, somos perdoados. Normalmente temos dificuldade em aceitar que Deus perdoa todos e tudo porque na verdade nós temos problema de perdoar todos e tudo.

 

 

3. A salvação eterna é preservada em nós pela ação do Espírito Santo em nós

Quando cremos em Jesus, somos selados pelo Espírito Santo da promessa: Ef 1.13.

Jo 10:27-29 - "Eu lhes dou a vida eterna - jamais perecerão eternamente -ninguém as arrebatará da minha mão - da mão do Pai ninguém pode arrebatar.

Somos guardados pelo poder de Deus: 1Pe 1.3-5. Alguém já disse acertadamente que não é o crente que perde a salvação, é o Salvador que não perde o crente.

Não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus: Rm 8.1. O Espírito testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus.

Quando cremos em Jesus, tornamo-nos filhos de Deus. Ninguém pode deixar de ser filho.

O Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Nesse ponto entende-se a extrema relevância da doutrina da Perseverança dos Salvos para a vida cotidiana do crente. Pois a certeza de que somos filhos de Deus move a oração (Rm 8.14-17). Éramos filhos da ira, mas fomos adotados pelo Pai celestial. Somos filhos de Deus. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Recebemos o espírito de adoção, baseados no qual podemos clamar Aba, Pai. Nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus: Rm 8.28-39.

PASTOR ISRAEL SILVA

Quando não sabemos nos acalmar diante de uma tempestade, Jesus nos critica e diz: “Eu estou aqui.” Quando se quer ser incrédulo, independe do quadro. A tempestade vem sobre a pessoa e é difícil ser administrada, mas o crente obtém a vitória porque, quando tudo está agitado, tem a certeza de que Jesus vai resolver.


O tratamento profilático é tudo o que precisamos para o sucesso; o problema é que só se procura Deus quando não tem mais jeito, ou quando a situação se complica, alimentando as tempestades, esperando que se agravem. Crente que é esperto não espera a tempestade surgir. Quando ela anuncia a sua chegada, o crente sadio se levanta logo e pede ao Pai que resolva o problema, e o livramento se manifesta. Temos anjos na nossa frente. Jesus Cristo está na nossa frente e acalma as nossas tempestades, mas também nos critica quando olhamos mais para as circunstâncias, tirando os olhos da situação. Quem coloca os olhos nos objetivos errados revela que perde a confiança no objetivo central e assim se expõe à crítica de Jesus, denunciando que não crê, que não tem fé. 

Mas tenho a certeza de que a sua realidade, como crente sadio, é que você é uma pessoa de fé, que crê além das circunstâncias e sabe confiar nAquele que acalma as tempestades. Que o Senhor o abençoe poderosamente.

 

TEMPO PARA TUDO 
Tudo neste mundo tem seu tempo; 
cada coisa tem sua ocasião. 
Há um tempo de nascer e tempo de morrer; 
tempo de plantar e tempo de arrancar; 
tempo de matar e tempo de curar; 
tempo de derrubar e tempo de construir; 
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar: 
tempo de chorar e tempo de dançar; 
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; 
tempo de abraçar e tempo de afastar; 
Há tempo de procurar e tempo de perder; 
tempo de economizar e tempo de desperdiçar; 
tempo de rasgar e tempo de remendar; 
tempo de ficar calado e tempo de falar. 
Há tempo de amar e tempo de odiar 
tempo de guerra e tempo de paz. 
Eclesiaste 3, 1-8

Contato

Igreja Apostólica Excelência apostolicaexcelencia@hotmail.com